quinta-feira, 29 de julho de 2021
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
sexta-feira, 13 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
LOCOMOTIVAS E VAGÕES DA FERROVIA EFSPRG ( SPRG ) EM 1914
Em 1914, de acordo com o relatório do Exército, que requisitou instalações e material rodante da EFSPRG e do Ramal de São Francisco, a companhia dispunha das seguintes locomotivas e vagões.
Material rodante
2 - Locomotivas Tênder 17,5 ton
- 4 Locomotivas Tanque de 10 a 25 ton
3 Locomotivas Mogul de 21 e 27 ton
2 Locomotivas Ten-Wheel de 30 e 37 ton
3 - Locomotivas Mallet de 71,3 ton
- 2 Locomotivas Mallet de 81 ton
248 Vagões plataforma
48 Carros de passageiros
- 2 Carros de correio
214 Vagões fechados para mercadorias
- 50 Vagões abertos para mercadorias
50 Vagões para o transporte de animais
38 - Vagões de outros tipos diversos
ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS DO BRASIL (FONTE)
quarta-feira, 21 de junho de 2017
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
FERROVIA SÃO PAULO / RIO GRANDE ( EFSPRG )FOI A CAUSA DE CERCA DE 10 MIL MORTES NO SUL
GUERRA DO CONTESTADO.
10 MIL MORTOS.
10 MIL MORTOS.
O governo federal concedeu a concessão da ferrovia São Paulo / Rio Grande do Sul, que iniciava em Itararé-SP e terminava em Santa Maria, ao grupo do americano Percival Farquhar, que passou a denominar-se Brazil Railways. Além do governo pagar por quilometro construído, a empresa, ficaria com uma área de 15 km ao longo de toda a ferrovia, dos dois lados da ferrovia. A empresa americana além de lotear estas terras, começou a cortar e exportar milhares de araucárias centenárias. Para isso foi criada a Madereira Lumber pertencente ao mesmo grupo. Na região da Caçador e Curitibanos-SC. havia milhares de posseiros, a maioria caboclos, mestiços, que habitavam a região por muitas décadas. Eles ficaram sem terras e sem trabalho de uma hora para outra e resistiram à invasão e ao esbulho. Milhares de trabalhadores da ferrovia, que foram abandonados na região sem nenhuma assistência por parte da ferrovia, também aderiram ao movimento, lutando ao lado dos posseiros. O governo e os coronéis da região, ao invés de apoiá-los passou a combatê-los. A guerra durou de outubro de 1912 a agosto de 1916, e morreram cerca de 10 mil pessoas. A maioria do lado dos caboclos posseiros. Pela primeira vez na história do Brasil, foi utilizado dois aviões para combater os posseiros. Foi um grande massacre, onde os jagunços e soldados praticamente exterminaram os posseiros, matando homens, mulheres, idosos e crianças. A maioria não teve nem direito a uma sepultura com cruz e identificação. Por estes excessos vergonhosos, nunca esta guerra foi devidamente ensinada nas escolas. Poucos conhecem a verdadeira história desta vergonha nacional. JOSÉ CARLOS FARINA
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