domingo, 14 de fevereiro de 2016

ESTAÇÕES DE TRENS DE FERROVIA EFSPRG DE SÃO PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA

G1 - Guia Geral das Estradas de Ferro - 1960
Linha Itararé-Uruguai
(Bitola de 1,00m)
N° de
ordem
NomesNome
anterior
Distância do
ponto inicial
(metros)
Altitude
(metros)
Data da
inauguração
São Paulo
1Itararé (v. EFS-254) 072815-9-1908
Paraná
2Coronel Isaltino (PE)2481060611-9-1925
3Sengés 2458615-9-1908
4Tucunduva (PE) 347376-12-1926
5Rio do Bugre (PE) 4383412-1927
6Fábio Rêgo 5686530-4-1908
7Engenheiro Schamber (PE) 689413-5-1926
8Rio das Mortes 7786711-1913
9Samambaia (PE) 898946-7-1926
10Jaguariaíva 9884019-10-1905
11Pôsto 106 (PE) 1069951955
12Cilada (PE) 1131.09225-6-1926
13Diamante (PE) 1211.13012-2-1943
14Presidente Castilhos6131241.11719-10-1905
15Joaquim Murtinho 1341.08319-10-1905
16Pôsto Pedreira 1371.0881955
17Espalha Brasas (PE) 1461.04212-1917
18Piraí do Sul9181571.0051-1-1910
19Tijuco Prêto (PE) 1669971-8-1925
20Caxambu 1809891-1-1910
21Iapó (PE) 1871.0543-3-1927
22Castro 1969811-1-1910
23Tronco 2081.0761-1-1910
24Carambeí 2191.1171-1-1910
25Boqueirão 2281.0328-1-1925
26Pitangüí (PE) 23791612-1917
27Rio Verde 2458591955
28Ponta Grossa
(v. EFCPa-1) (2)
 2539381-1-1900
29Oficinas 2568941-1-1900
30Tibagi (PE) 2687894-8-1927
31Roxo Roiz5802758891-1-1900
32Guaragi3612878741-1-1900
33Valinhos4563059021-1-1900
34Rio das Almas (PE) 31982229-10-1925
35Teixeira Soares 3269181-1-1900
36Diamantina (PE) 33389518-10-1924
37Fernandes Pinheiro 3428111-1-1900
38Florestal 35088511-5-1926
39Irati5293598121-1-1900
40Engenheiro Gutierrez 36882215-2-1938
41Rebouças363857781-1-1900
42Roberto Heling (PE) 3978411955
43Rio Azul1.21140785422-12-1902
44Minduhy (PE)1.5124209181935
45Mallet7244348351-12-1903
46Dorizon 4457971-12-1903
47Paulo de Frontin60144677720-4-1904
48Vargem Grande (PE) 4817761-12-1922
49Paula Freitas 49775426-2-1905
50Pôrto União do Vitória1.485516-26-2-1905
Santa Catarina
51Engenheiro Eugênio de Melo68052280430-4-1908
52Aquiles Stenghel (PE) 53392513-9-1926
53Nova Galícia 5451.03530-4-1908
54Cêrro Pelado (PE)7355531.1042-8-1929
55Maquinista Molina (PE) 5611.18014-3-1950
56Matos Costa1.2975731.19914-3-1950
57General Dutra (PE) 5881.15422-3-1942
58Calmon8535991.1835-4-1909
59Anhanguera (PE) 6111.10022-9-1927
60Presidente Pena 6241.0095-4-1909
61Adolfo Konder (PE) 63892622-5-1926
62Caçador1.1896498881-5-1910
63Engenheiro Leite Ribeiro 6618471-9-1940
64Coronel Tibúrcio Cavalcânti 67082524-8-1941
65Rio das Antas 6847791-5-1910
66Ipoméia9976927642-2-1937
67Gramado 7007507-12-1935
68Videira 7156921-5-1910
69Pinheiro Prêto 7336591-5-1910
70Tangará1.1857486291-9-1910
71General Góis (PE) 75559922-7-1942
72Ibicaré5427685431-4-1927
73Luzerna1227835203-2-1922
74Herval d'Oeste6127885101-9-1910
75Itororó (PE) 79749822-3-1942
76Barra Fria 80748231-12-1921
77Leão9581946723-2-1926
78Capinzal1.19083344620-10-1910
79Avaí 84443022-3-1942
80Barra do Pinheiro 85241419-7-1926
81Piratuba1.19386339729-10-1910
82Uruguai1.20288337229-10-1910
83Volta Grande 88637221-5-1930
84Junção (v. RGS-1) (1) 888--

ESTAÇÕES DE TRENS DE SANTA CATARINA EM 1945 ( FERROVIAS / FERROVIÁRIAS ) EFSPRG

DNEF - Departamento Nacional de Estradas de Ferro
in Estradas de Ferro do Brasil - 1945
(suplemento da Revista Ferroviária)
tabulação: Flavio R. Cavalcanti
Rede Paraná - Santa Catarina
Linha São Francisco
TrechoAberturakmSoma
São Francisco - Hansa1910-06-019696
Hansa - Três Barras1913-04-01217313
Três Barras - Lagôa1913-09-1738351
Lagôa - Porto União1917-09-17110461
Rede Paraná - Santa Catarina
Ramal Canoinha
TrechoAberturakmSoma
M. Dias - Canoinhas1930-08-034 
Rede Paraná - Santa Catarina
Linha Porto União - Marcelino Ramos
TrechoAberturakmSoma
Porto União - São João1908-04-305252
São João - Presidente Pena1909-04-0551103
Presidente Pena - Rio das Pedras1910-05-0191194
Rio das Pedras - Herval1910-09-0173267
Herval - Rio Uruguai1910-10-2995362
(Ligação com VFRGS)19103 
Os dados do suplemento Estradas de Ferro do Brasil - 1945 foram transcritos manualmente em planilha, para ordenar os trechos por ferrovias ou por datas, e calcular os subtotais (verificação). Em alguns poucos casos, foram corrigidos erros tipográficos evidentes, utilizando dados do Guia Geral das Estradas de Ferro. Vale lembrar que — embora apresentado (aqui) em conjunto com o Guia — trata-se de outra época, com diferente organização das ferrovias e suas linhas e, portanto, diferentes contagens de extensão quilométrica.

FILME SOBRE A ESTRADA SE FERRO SÃO PAULO RIO GRANDE ( EFSPRG )

ESTAÇÕES DE TRENS ( TREM ) FERROVIÁRIAS DA ESTRADA EFSPRG

Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande

Vagões e locomotivas


Flávio R. Cavalcanti

Centro-Oeste nº 18 —Set. 1986

Material e instalações

Todas as estações do Contestado, entre os rios Iguaçu e Uruguai, foram construídas segundo a mesma planta padrão, exceto as de Rio Caçador, Herval e Rio do Peixe. A estação de Rio Caçador incendiou-se anos após e foi recentemente reconstruída com o nome do engenheiro Achilles Stengel, pioneiro construtor da EFSPRG, para servir de sede ao Museu do Contestado.

As estações foram inicialmente estabelecidas a cada 25 km (depois, a cada 11 km, em média) para oferecer apoio à colonização. Nas estações de Nova Galícia, São João, Calmon, Presidente Pena, Rio Caçador, Rio das Antas, Rio das Pedras, Rio Bonito, Barra do São Bento, Herval, Rio Capinzal e Rio do Peixe, foram construídos e arrendados 12 armazéns para fornecimentos aos trabalhadores.

Em 1914, de acordo com o relatório do Exército, que requisitou instalações e material rodante da EFSPRG e do Ramal de São Francisco, a companhia dispunha das seguintes locomotivas e vagões.
Tronco - RamalMaterial - rodante
 2 - Locomotivas Tênder 17,5 ton
- 4 Locomotivas Tanque de 10 a 25 ton
12 - 3 Locomotivas Mogul de 21 e 27 ton
21 - 2 Locomotivas Ten-Wheel de 30 e 37 ton
3 - Locomotivas Mallet de 71,3 ton
- 2 Locomotivas Mallet de 81 ton
149 - 248 Vagões plataforma
35 - 48 Carros de passageiros
- 2 Carros de correio
146 - 214 Vagões fechados para mercadorias
- 50 Vagões abertos para mercadorias
60 - 50 Vagões para o transporte de animais
38 - Vagões de outros tipos diversos



Vagão tanque TCQ Esso -13 Out. 2015


Carro n° 115 CPEF / ABPF- 9 Out. 2015

GMDH-1 impressa em 3D- 8 Jun. 2015

Decais para G12 e C22-7i MRN - 7 Jun. 2015








quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

ESTAÇÃO DE TRENS ( FERROVIÁRIA ) DE PARANAGUÁ - PR. FOTOS

www.estacoesferroviaria.com.br







E. F. Paraná (1883-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975) 
RFFSA (1975-1996)
PARANAGUÁ
Município de Paranaguá, PR
linha Curitiba-Paranaguá - km 546 (1960) PR-0367
Altitude: 6 m Inauguração: 17.11.1883
Uso atual: abandonada e depredada (2015) com trilhos
Data de abertura do prédio atual: 1922



HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra. É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua a ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R. V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC.

HISTÓRICO DA ESTAÇÃO: A estação de Paranaguá foi inaugurada em 1883 juntamente com o curto trecho Morretes-Paranaguá, 



estendido atéCuritiba dois anos depois.Paranaguávenceu a disputa com a cidade deAntonina, também um porto, e que reivindicava a linha até lá. A estação deParanaguárecebeu trens de passageiros, que vinham deCuritiba para apreciar as maravilhosas paisagens da descida da Serra do Mar pelo trem que foi um dos poucos do 






AO LADO: Modificações nos pátios das estações da linha em 1913 (O Estado de S. Paulo, 8/6/1913).


Brasil que ainda atendem passageiros. Só que isto foi até meados dos 2000, quando o trem passou a seguir somente até Morretes, devido ao desinteresse da cidade de Paranaguá em ter o tre turístico. Mais modesta no início, a estação foi ampliada em 1922 e ganhou as feições atuais. Em 2004 estava em reforma. "A estação
ACIMA: Estação e pátio de Paranaguá, em foto possivelmente dos anos 1980 (Autor desconhecido, possivelmente de cartão postal). ABAIXO: (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER EM DETALHES) Linha férrea no muncicípio de Paranaguá em 1923 (Relatório do Governo do Paraná para 1923).
de 1883 não foi desmantelada, mas incorporada às novas dependências. A estação atual foi entregue sem inauguração em 7/5/1922. Naquele dia se transferiram, através de Pedro Machado, agente da estação, os móveis da velha para a nova estação. A construção foi iniciada em 1921 - a licitação foi aberta em 25/4/1921. Venceu a proposta a empresa Grohs. A firma Mueller & 
ACIMA: Trem de passageiros "Gralha Azul" manobrando nas ruas da cidade (Créditos na foto - 12/3/1989).
Irmãos, de Curitiba, forneceu ferragens diversas e os sustentáculos de ferro da plataforma. Esta foi construída e alongada de modo a unir-se com o armazém de cargas" (Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Curitiba, 1972 - pp. 367-369). Em 2006 estava já restaurada, mas em 2015, abandonada novamente e com ordem judicial para que a Prefeitura a restaurasse.
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Alan William; José de Vasconcelos; Ricardo Koracsony; Helder Ribas; Antonio A. Gorni; O Estado de S. Paulo, 1913; Boletim do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Curitiba, 1972;Relatório do Governo do Paraná para 1923; RVPSC: relatórios anuais, 1920-60; IBGE, 1957)