terça-feira, 26 de abril de 2016

FOTOS DE TRENS ANTIGOS E ESTAÇÕES DO NORTE DO PARANÁ




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VAGÃO DE CARGA - SPP


2ª ESTAÇÃO DE LONDRINA



O RÁPIDO PROGRESSO DO MUNICÍPIO TROUXE UMA NOVA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA - FOTO POR FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES


LOCOMOTIVA 15


ACERVO DE FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES

LOCOMOTIVA 3



FAZIA O TRANSPORTE OURINHOS - CAMBARÁ - ACERVO DE FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES

LOCOMOTIVA A VAPOR Nº 22


ACERVO DE FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES

MANUTENÇÃO DE LINHA

PEQUENA LOCOMOTOVA PARA MANUTENÇÃO DE LINHA DA SPP - FOTO POR FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES


PEQUENAS MANOBRAS



LOCOMOTIVA PARA PEQUENAS MANOBRAS HENSCHEL & SOHN - (Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná) ACERVO DE FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES

APUCARANA


1ª ESTAÇÃO FERROVIÁRIA - INAUGURAÇÃO FOTO POR FRANCISCO DE ALMEIDA LOPES

APUCARANA


Inauguração da estação de Apucarana, última estação inaugurada no tempo dos ingleses. Chega o trem no qual estava o interventor Manuel Ribas (Pr). Foto por Francisco de Almeida Lopes

LOCOMOTIVA 12


LOCOMOTIVA E PESSOAL DE LINHA. (Acervo Francisco de Almeida Lopes (1909-1987)





LOCOMOTIVA 12
LOCOMOTIVA (12 1923) transportando partes de uma ponte ferroviária.(Acervo Francisco de Almeida Lopes (1909-1987)






LOCOMOTIVA DE MANOBRA DA SPP (Acervo Francisco de Almeida Lopes (1909-1987)





SÃO PAULO-PARANÁ
VAGÃO DE PASSAGEIROS DA SÃO PAULO-PARANÁ (Acervo Francisco de Almeida Lopes (1909-1987)





2ª ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE LONDRINA



2ª ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE LONDRINA - LOCOMOTIVA 639, Foto por Francisco de Almeida Lopes (1909-1987) .





LONDRINA - 1ª ESTAÇÃO



1ª Estação Ferroviária de Londrina (1º/1/1935). A locomotiva parece ser a nº 2. Ao lado uma pequena locomotiva para reparos na linha. (Acervo Francisco de Almeida Lopes (1909-1987)






DIESEL E VAPOR




Diesel G12 - 1317 e a vapor 665, no pátio de Ourinhos. Foto por Francisco de Almeida Lopes




RUMO AO NORTE DO PARANÁ



Trem de passageiro deixando o pátio de Ourinhos em direção ao norte do Paraná, nos anos 1950. Foto por Francisco de Almeida Lopes





LOCOMOTIVA A DIESEL G 12




Uma G 12 atravessa o município de Ourinhos, cortando o cafezal.

Foto por Francisco de Almeida Lopes - Rede de Viação Paraná-Santa Catarina




LOCOMOTIVA 596



Trem de passageiro da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina, anos 1950. Foto por Francisco de Almeida Lopes.




O PASSADO E O PRESENTE NOS ANOS 1950



Locomotiva a vapor 701 - Foto por Francisco de Almeida Lopes, no pátio de Ourinhos.





LOCOMOTIVA A DIESEL 1315, DO MODELO G !2



As locomotivas a diesel foram substituindo as movidas a vapor. A que vemos está transportando um número grande de caminhões carregados. Pátio ferroviário de Ourinhos Foto por Francisco de Almeida Lopes.




PÁTIO FERROVIÁRIO


Pátio da Rede de Viação Paraná-Santa Catarina, em Ourinhos, anos 1940. Foto por Francisco de Almeida Lopes.






ESTAÇÃO DE OURINHOS


Locomotiva na Estação da Sorocabana em Ourinhos, no ano de 1953. Foto por Francisco de Almeida Lopes.





LOCOMOTIVA 25



No pátio da Estrada de Ferro Sorocabana, estação de Ourinhos, anos 1950. Foto por Francisco de Almeida Lopes.




LOCOMOTIVA 21



Fazendo transporte de carga na Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná, no norte do Paraná.

VÍDEO DOCUMENTÁRIO HISTÓRIA DA FERROVIA NO NORTE DO PARANÁ

quinta-feira, 21 de abril de 2016

TREM DE PASSAGEIRO DE LUXO ENTRE CURITIBA E MORRETES - PR.

trem de luxo que faz passeio pela Serra do Mar é inaugurado no PR

Terceira litorina de luxo começou a rodar pela ferrovia neste fim de semana.
Vagões glamourosos fazem o trajeto entre Curitiba e Morretes, ida e volta.

Thais Kaniak
Dio G1 PR
Litorina de luxo para em um ponto do passeio, onde os turistas podem descer do vagão (Foto: Thais Kaniak / G1)Litorina de luxo para em um ponto do passeio, onde os turistas podem descer do vagão (Foto: Thais Kaniak / G1)
Interessados em fazer uma viagem pela Mata Atlântica a bordo de um trem de luxo têm mais uma opção a partir deste fim de semana. O trajeto que leva os passageiros de Curitiba à cidade histórica de Morretes, no litoral do Paraná, agora conta com três vagões – considerados os únicos de luxo do país.
Véu da Noiva é um dos atrativos da viagem (Foto: Thais Kaniak / G1)Véu da Noiva é um dos atrativos da viagem (Foto: Thais Kaniak / G1)
Os dois primeiros circulam pela Serra do Mar paranaense desde 2008. O mais novo foi reformado neste ano e fez a viagem inaugural na sexta-feira (13). A experiência garante aos usuários uma viagem mais confortável – com pequenos sofás, poltronas e mesas – regada a espumante ao longo do caminho. O trajeto leva cerca de quatro horas para ser concluído.
Litorina de luxo 'Curitiba' fez viagem inaugural na sexta-feira (13) (Foto: Divulgação)
Litorina de luxo 'Curitiba' fez viagem inaugural na
sexta (13) (Foto: Divulgação / Mapa Comunicação)
Um dos diferenciais do passeio é o serviço: comissários da litorina oferecem café da manhã aos passageiros, com bebidas servidas à vontade durante toda a viagem.
O novo vagão de luxo foi batizado de "Curitiba", enquanto os mais antigos se chamam "Foz de Iguaçu" e "Copacabana". A novidade é o espaço mais clean, permitindo uma capacidade para 40 pessoas. Os outros dois levam 22 passageiros, em cada um deles.
Apesar do glamour oferecido nas litorinas, sem dúvida, o principal atrativo da viagem é o visual. Estar no meio de um dos trechos de Mata Atlântica mais preservados do país numa estrada de ferro com 130 anos de idade é um privilégio.
Passeio de trem passa pelo conjunto montanhoso do Marumbi (Foto: Thais Kaniak / G1)Passeio de trem passa pelo conjunto montanhoso do Marumbi (Foto: Thais Kaniak / G1)
Mesmo em uma manhã nublada, como foi o caso da sexta-feira, o roteiro vale muito a pena. Saindo da Estação Ferroviária de Curitiba, o trem passa por belos pontos até chegar ao destino final. O conjunto montanhoso do Marumbi, a Cascata Véu da Noiva e a Ponte São João, que foi inaugurada em 1885 e tem 110 metros de altura, enchem os olhos dos turistas.
Visual do passeio é bonito, mesmo em dias nublados (Foto: Thais Kaniak / G1)Visual do passeio é bonito, mesmo em dias nublados (Foto: Thais Kaniak / G1)
O passeio foi classificado pelo jornal americano The Wall Street Journal como uma das três viagens ferroviárias de luxo mais bonitas do mundo. Já o britânico The Guardian colocou o trajeto entre os dez mais interessantes do planeta.
Para o modelo Gilson Fraante, a viagem de trem pela Serra do Mar é maravilhosa (Foto: Thais Kaniak / G1)
Para o modelo Gilson Fraante, de 29 anos, que é
do RJ, a viagem de trem pela Serra do Mar
maravilhosa (Foto: Thais Kaniak / G1)
É comum a presença de grupos estrangeiros entre os passageiros. Por isso, as litorinas de luxo oferecem guias bilíngues. Brasileiros também apreciam a viagem. O modelo Gilson Fraante, de 29 anos, natural de Recife (PE) e morador do Rio de Janeiro (RJ), ficou impressionado: "Tudo está sendo maravilhoso". Durante os quatro dias em que esteve na capital do Paraná, fez questão de descer a Serra do Mar de trem, e no vagão de luxo. "É perfeito. Pagaria até mais caro pelo passeio", disse.
O trecho da viagem no trem de luxo custa R$ 296 para adultos e R$ 225 para crianças. Porém, é possível fazer o trajeto em outras classes, com preços mais em conta, que variam de R$ 79 a R$ 144,50 para adultos. Quem mora em Curitiba, pode comprar o ticket com 40% de desconto nas categorias turística e executiva ao apresentar um comprovante de residência. Mas a promoção só e válida para as quartas-feiras. As tarifas estão disponíveis aqui.
Litorina de luxo 'Foz do Iguaçu' faz passeios desde 2008 (Foto: Divulgação / MAPA Comunicação)
Litorina de luxo 'Foz do Iguaçu' faz passeios desde
2008 (Foto: Divulgação / Mapa Comunicação)
Os passeios na litorina de luxo ocorrem apenas nos sábados, domingos e feriados, sempre às 9h15. Já a viagem no trem comum é diária, com saída às 8h15 todos os dias. Para o retorno, não é necessário voltar pela ferrovia. Como a viagem pelos trilhos é mais demorada, há quem prefira fazer o regresso à capital paranaense de carro, ônibus ou van.
A psicóloga Ana Maria Tolentino, de 53 anos, e o aposentado Miguel Ângelo Ribeiro, de 62 anos, são de Porto Alegre (RS) e já no primeiro dia em Curitiba foram fazer o trajeto no trem de luxo, junto com o afilhado Rodrigo Zoares, de 21 anos. “É muito legal. Já tinha feito uma viagem de trem pela costa de Buenos Aires [Argentina]. Mas este vagão [de luxo] é bem diferenciado”, afirmou a gaúcha.
Turistas de Porto Alegre (RS) aproveitaram a passagem por Curitiba para fazer o passeio de trem até Morretes (Foto: Thais Kaniak / G1)Turistas de Porto Alegre aproveitaram a passagem por Curitiba para fazer o passeio de trem até Morretes (Foto: Thais Kaniak / G1)
Depois do passeio de trem, ainda é possível curtir os encantos e sabores de Morretes. Considerado o prato típico da região, o barreado é uma das graças do município e pode ser encontrado em praticamente todos os restaurantes. Feito à base da carne e de farinha da mandioca, leva de 10 a 12 horas para ser preparado em uma panela de barro. O modo de fazer inclusive é um ritual essencial para garantir o sabor do prato de sucesso da gastronomia local.
Destino final do passeio na litorina de luxo, que sai de Curitiba, é Morretes (Foto: Thais Kaniak / G1)Destino final do passeio na litorina de luxo, que sai de Curitiba, é Morretes (Foto: Thais Kaniak / G1)
Morretes é uma cidade histórica que fica no litoral do Paraná (Foto: Thais Kaniak / G1)Morretes é uma cidade histórica que fica no litoral do Paraná (Foto: Thais Kaniak / G1)

quarta-feira, 30 de março de 2016

PONTE E BALSA SOBRE O RIO PARANÁ FERROVIA NOROESTE BAURU CORUMBÁ

No início do século XX, a travessia do Rio Paraná para a região nordeste do atual estado de Mato Grosso do Sul era feita através de um porto no município Paranaíba.
Com a expansão da economia paulista durante o período compreendido entre o golpe militar de 1889 e os anos de 1930, predominados pela política do café-com-leite, a malha ferroviária do estado de São Paulo necessitava se expandir para possibilitar o escoamento de seu principal produto, o café. Utilizando-se mormente de empréstimos no exterior, tendo como garantias os lucros com o café e outros cauções por parte do Governo Federal, esse estado passou a investir em sua infra-estrutura, beneficiando, assim, os estados vizinhos.
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil surge como uma lucrativa possibilidade de ligar o Porto de Santos, no Oceano Atlântico, ao Oceano Pacífico, passando pela região central do estado de São Paulo, sul de Mato GrossoBolívia e Chile. No caminho, no entanto, encontravam-se grandes obstáculos naturais. A maior barreira na primeira parte do percurso era o Rio Paraná, na altura da atual cidade sul-matogrossense de Três Lagoas. A construção da ferrovia, no entanto, não esperou a conclusão da transposição desse obstáculo. Continuou do lado treslagoense, à espera que uma ponte unisse o lado paulista ao matogrossense da estrada de ferro.
O erguer da ponte, no entanto, atrasou-se por motivos tanto tecnológicos, quanto financeiros. O primeiro projeto era de uma ponte com características diferentes do que foi levado a cabo. Em 1918, o contrato com a empreiteira responsável foi rescindido e o projeto, alterado. A estrutura metálica já adquirida era pouco resistente aos tipos de trens a serem adotados e seu uso no local nunca ocorreu. Iniciou-se o planejamento da Ponte Francisco Sá tal como ela se apresenta hoje.
A travessia do Rio Paraná, no ponto chamado de Jupiá, até então era feita por balsas. Duas locomotivas, uma de cada lado do rio, carregavam e descarregavam vagões nas balsas. Elas eram compostas de duas vastas lanchas de ferro unidas uma à outra, possuindo cinco linhas paralelas. Essas lanchas chatas eram presas às poupas de dois rebocadores, o Conde Frontim e o Marechal Hermes, os quais, na verdade, empurravam-nas.
Os passageiros desembarcavam na antiga estação do Jupiá, que se encontrava do lado paulista do Rio Paraná. De lá, prosseguiam em um barco auxiliar para o Jupiá treslagoense, onde novamente embarcavam no trem, uma vez que este estivesse devidamente carregado. O sistema funcionou até 1926, quando foi inaugurada a Ponte Francisco Sá.
O material metálico não utilizado quando da mudança do projeto em 1918 foi utilizado na substituição de numerosas pontes de madeira existentes no lado matogrossense da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Por esse motivo, a NOB passou a possuir um rico patrimônio de pontes ferroviárias metálicas.
O nome Francisco Sá é uma homenagem ao ministro de viação e obras públicas, que chefiou este ministério durante os anos de construção da ponte.









Mapa de todas as estações da ferrovia Noroeste entre Bauru e Corumbá




















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