sábado, 27 de abril de 2013

TREM PÉ VERMELHO É VIÁVEL LONDRINA À MARINGÁ



Nova linha ferroviáveria no eixo Londrina-Maringá recebeu parecer favorável em estudo de viabilidade
O Ministério das Cidades sinalizou, nesta terça-feira (27), que o projeto Trem Pé Vermelho, da linha de passageiros no eixo Londrina-Maringá, pode ser um dos projetos escolhidos pelo governo federal. O próximo passo, segundo o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, será obter os termos de anuência dos municípios envolvidos para a elaboração dos projetos de construção.
A reunião ocorreu na Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, com a participação também do secretário da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros; do prefeito de Maringá, Sílvio Barros; representantes da Urbamar (Urbanização de Maringá) e do IPPUL (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina).
O protocolo das propostas deve ser entregue até 7 de dezembro. Outra medida, segundo Richa Filho, será negociar com o governo federal, nos próximos meses, as formas de investimento no projeto. A linha de transporte ferroviário de passageiro fará a ligação entre Ibiporã e Paiçandu, no eixo Londrina-Maringá, beneficiando 13 municípios. A região concentra 26% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense.
Para a implantação do projeto, o governo leva em conta a existência de 44 mil empresas, sendo 8.400 indústrias e 23 complexos industriais na região, as duas universidades estaduais de Londrina e Maringá e várias faculdades.
A linha de passageiros vai atender até 1,75 milhão de pessoas por ano, com demanda diária estimada em 30.600 passageiros. Estudo feito pelo Laboratório de Transporte da Universidade Federal de Santa Catarina (Labtrans), no ano passado, demonstra que 60% dos passageiros de ônibus e 43% das pessoas que circulam de automóvel na região mudariam para o trem.
Para a construção dos 150 quilômetros do Trem Pé Vermelho, serão investidos mais de R$ 671 milhões, em regime de parceria público-privada. Uma das alternativas operacionais para o transporte de passageiros em estudo é a adoção de VLT (veículo leve sobre trilhos), que anda a até 100 quilômetros por hora.
O projeto proposto pelo Governo do Paraná está em fase avançada em relação aos de outros estados, protocolados no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), na modalidade médias cidades brasileiras. O projeto já tem um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que foi elaborado pelo Labtrans, com a participação da UEM E UEL.
O projeto coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Logística tem apoio das prefeituras de Londrina e Maringá, Urbamar (Urbanização de Maringá), Instituto de Pesquisa e Planejamento de Londrina (Ippul), Agência Terra Roxa de Desenvolvimento (Rolândia), Conselho de Desenvolvimento de Maringá (Codem), Coordenação da Região Metropolitana de Maringá, com apoio do Ministério dos Transportes, contratante do EVTEA.

fonte: Londrix

quinta-feira, 29 de março de 2012

PROTESTO CONTRA OS TRENS HOJE EM ROLÂNDIA



ROLÂNDIA VAI PARAR

Vai ser das 15 às 16 horas no centro da cidade. Boa parte do comércio vai fechar as portas. O protesto será contra os constantes cruzamentos de trens no perímetro central que impossibilita o livre trânsito de pessoas em carros. Outro motivo é o nível de poluição sonora causado pelos apitos, que, principalmente  de madrugada, acorda os moradores residentes nas proximidades. A prefeitura, por sua vez, informa que os projetos de construção de viadutos ainda estão no papel, não havendo ainda data para início de processo licitatório. Somente cidades grandes como Londrina e Maringá ( que possuem deputados) conseguiram solucionar o problema dos trens. Londrina construiu um novo traçado fora da cidade e Maringá fez rebaixamento do leito da ferrovia. Cambé conseguiu já um viaduto em um local crítico daquela cidade. Em Arapongas não existe cruzamento de trens. Todos os cruzamentos são programados para ocorrerem aqui em Rolândia. Outro projeto ( o do trem de passageiros pé vermelho) continua esquecido  no fundo de uma gaveta em Brasilia. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA