sábado, 28 de junho de 2014

TREM PÉ VERMELHO DEPENDE DE UMA NOVA LINHA FÉRREA


Não concordo com o estudo publicado na Folha de Londrina ( 23/04) feito pelo Laboratório de Transporte e Logística ( Lab Trasn) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que apontou a possibilidade de que os futuros veículos leves sobre trilhos possam utilizar as atuais linhas férreas em uso para transporte de cargas. Com a autoridade de quem é o maior cinegrafista amador de vídeos sobre trens no norte do Paraná (Youtube)  digo que isso somente será possível em termos de trem turístico (onde não há pressa de chegar). É que mesmo com o atual sistema que permite o cruzamento de trens sem a necessidade de "virar a borboleta" os mesmos precisam esperar no local assinalado a chegado do outro. Eles nunca podem cruzar fora dos locais programados. Na operação de "cruzamento" de trens sempre demanda uma perda da tempo que o transporte com passageiros não aceita e não permite. Agora o problema mais grave é o da Estação de  Londrina que foi desativada na década de 80. Além da Estação de Londrina ter sido desativada a prefeitura utilizou o terreno da antiga RFFSA para a construção da Avenida Leste/Oeste. O atual pátio de manobras de Londrina fica nos fundos do Parque de Exposição Ney Braga, muito longe do centro da cidade. A maioria dos usuários do transporte coletivo das cidades vizinhas utilizariam mais deste transporte desde que pudessem parar próximo ao centro de Londrina, como acontece com os ônibus amarelinhos. Assim creio que para o transporte de pessoas com linhas regulares o trem pé vermelho só poderá dar certo desde que se construa uma nova linha férrea, nos moldes de um metrô de superfície. TEXTO e FOTO de JOSÉ CARLOS FARINA

TREM PÉ VERMELHO DO NORTE DE PARANÁ - AGORA SAÍ?

SERÁ QUE SAÍ MESMO?



Este é um dos meus sonhos... eu que sou apaixonado por trens.... sou talvez o maior cinegrafista amador de trens do Paraná... mas penso que se um dia o governo resolver mesmo implantar o trem de passageiros na região deverá ser feito em duas linhas distintas. Uma de Londrina a Apucarana e outra de Apucarana a Maringá. Os interesses destas populações são bem distintos. E se for para um trem rápido teríamos que construir uma nova ferrovia passando "por fora" das cidades.... Se for usar o atual traçado será necessário a construção de dezenas e dezenas de trincheiras. É que não se admite uma ferrovia rápida tendo que diminuir a velocidade neste monte de passagem em nível que existem em Cambé, Rolândia, Arapongas, Apucarana, Jandaia, mandaguarí, etc. Agora se for para apenas um trem turistico... tudo bem... JOSÉ CARLOS FARINA